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Fim do I Concurso Cultural do Blog, infelizmente

            Pessoal eu juro que tentei, mas devido a uma combinação de circunstâncias infelizes, não estou conseguindo voltar com o concurso com a regularidade necessária. A culpa disso é minha, eu sei... completa falta de organização. Eu devia ter me precavido sobre isso mas tinha outras coisas na cabeça.

            Portanto eu sinto informar o fim do concurso. Me dói gente, de verdade, mas achei melhor do que deixar vocês esperando né... podem ficar tranquilos que só voltarei a propor concursos quando tiver certeza de que poderei levar até o fim sem grandes problemas. Até farei sorteios, é o jeito.

            Enfim, esse é o placar final:
Mérolen Paula Marcon – 215
Camila de Jesus Ferreira  197 pontos
Bárbara Monteiro – 72 pontos
Nizia dos Santos Dantas  22 pontos
Juliane Ferreira Vasconcelos – 20 pontos

            Quero pedir às vencedoras que me enviassem as escolhas de prêmios e os endereços pelo formulário de contato do blog, ou diretamente para o meu e-mail: raianemartinsmatias@gmail.com

            Lembrando que, como no post em que eu perguntei sobre os livros do prêmio a leitora Mérolen foi a única a opinar sobre o livro que gostaria de ganhar, troquei o título Bruxos e Bruxas de James Patterson por Guerra e Paz de Tolstói.  

            É isso gente. Sei que algumas das participantes ficaram decepcionadas e gostariam de ver o concurso continuar. Não se preocupem, farei outros, prometo, só preciso ter certeza de que poderei ir até o fim da próxima vez. Enquanto isso aguarem sorteios, e ando pensando também em escrever algumas matérias. Voltarei a postar com regularidade e então ficarei segura para começar outro concurso!

            Não desistam do blog ainda, o apoio de vocês é muito importante para mim, prometo me esforçar mais para melhorar o blog e fazer dar certo. Continuo querendo saber as opiniões de vocês, o que andam lendo, sobre o que gostaria de falar ou de ler no blog, qualquer coisa que desejem compartilhar.


            É isso, qualquer dúvida me procurem, vou enviar um e-mail às participantes para que fiquem cientes deste post!  

Resenhas: #03 O Chamado do Cuco


                O detetive particular Cormoran Strike está com a vida completamente bagunçada: sua mulher acaba de lhe deixar, os negócios vão muito mal e a agência de temporários acaba de lhe mandar uma secretária que ele não pode se dar ao luxo de pagar. No meio disso tudo, o irmão de uma modelo famosa o procura para tentar provar que a morte da irmã não foi suicídio como concluiu a polícia.


            Certo, primeiro de tudo: porque eu resolvi ler esse livro? Claro que foi por causa do bafafá de J. K. Rowling e seu pseudônimo. O que me chamou a atenção no livro foi a autora, com toda a certeza.

    
        Segundo, queria deixar aqui o meu lamento pela tradução do título. O título em inglês tem uma ambiguidade que não pode ser traduzida para o português, e que infelizmente tira toda a graça do título, que é tipo uma peça chave no caso.

            Indo para o livro, tenho que dizer que fiquei agradavelmente surpresa com J. K. por ter escrito um policial tão bom. Li o livro em menos de três dias, de louca que fiquei para saber o final da história. O enredo é muito envolvente, convincente, sem excessos ou exageros, mas ao mesmo tempo não deixa de conter muitos dos clichês (talvez essenciais) do gênero policial.

            Mais uma vez tia Joan deixa sua marca no “herói”: Strike não tem uma das pernas. Isso dá um contraste muito interessante na história, afinal deficiências físicas não combinam com heróis de romances policiais. Traz um toque de realidade incômodo e muito bem-vindo ao enredo, já que acompanhamos de perto os inconvenientes que essa deficiência traz ao longo da história, e dá a impressão de uma coisa que não queríamos que estivesse lá, mas está. Essa provocação ao leitor é instigante e muito corajosa.

             Rowling mostrou que é capaz de escrever para adultos. Embora alguns dos personagens sejam muito estereotipados, vemos uma considerável complexidade na construção deles. Muitos padrões que eu inconscientemente havia traçado ao longo da leitura foram quebrados, surpresas que me trouxeram muitos meio-sorrisos aos lábios.

            Bom, estava tudo lindo na Cucolândia, até eu chegar no final do livro. Olha, não tem como esconder isso de vocês: achei o final decepcionante. Talvez eu tenha criado expectativas demais, mas sinceramente... fiquei com a impressão de que a autora não conseguiu acompanhar a obra. Talvez. Um final à altura de um livro de Sidney Sheldon, ou de algum livro da Editora Vaga-Lume. Mas não o que eu esperava do Chamado do Cuco.

            Sendo menos exigente, eu diria que ela poderia ter escolhido qualquer final alternativo, qualquer um mesmo, menos o que ela escolheu, tão pouco convincente, com tantas pontas soltas... chega a ser revoltante!

            Mas enfim, não classifico o livro como ruim. Não entrou para a minha lista de livros preferidos, mas sem dúvida rendeu uma leitura prazerosa e interessante.


            Quem de vocês já leu o livro? O que acharam? 

Milena, a vencedora do primeiro sorteio do blog!

Oi pessoal! Lembram da primeira promoção que eu fiz no blog? Aquela que sorteou o livro Os Contos de Beedle, o Bardo? Bom, eu tive uns probleminha enviando o livro para a vencedora. Mas tudo bem, ele demorou mas chegou, e a Milena, a ganhadora do concurso (que aliás é uma fofa), me enviou umas fotos dela com o livro! Olhem que lindinha: 






Muito bem Milena! Espero que você tenha gostado do livro. Até a próxima!


Entrevista com Joaquim Rodrigues (W Y. "Dubbie" Roses)

Pessoal, eu gostaria de chamar a atenção de vocês para uma pessoa especial que eu acabei conhecendo depois que comecei com o blog.

Estava eu em um dia normal, quando recebi um e-mail do formulário de contato. Era do autor do blog A Taberna do Velho, perguntando se eu estaria interessada em fazer uma parceria. Bom, eu hoje em dia prefiro parcerias produtivas, de verdade, do que uma mera troca de banners, e disse isso a ele.

Entre um e-mail e outro eu tive a curiosidade de descobrir um pouco mais sobre o blog, e descobri que o autor era um escritor, que tinha um livro pronto para ser publicado, e que o blog era uma forma de chamar a atenção para o seu trabalho.

Eu acabei lendo algumas coisas escritas por ele, e me surpreendi ao ver que gostei (as pessoas costumam me mandar muitos textos para ler, e poucos me agradam). Os textos dele não são difíceis de ler, e acredito realmente que ele tem potencial para ser um bom escritor.

Portanto, gostaria de apresentar ele a vocês, e também postarei algumas de suas histórias aqui no blog. Fiz uma entrevista informal com ele, durante a qual discutimos vários assuntos interessantes. Vou resumir ela aqui para vocês, para que vocês possam conhecê-lo um pouco:


Nome: Joaquim Rodrigues, mas prefiro o meu pseudônimo, W Y. Roses, ou Dubbie como a maioria que conhece o nome me chama.


Idade: 22

Onde Mora: ABC Paulista






Raiane Martins: Fale um pouco sobre o seu trabalho. O que te inspirou? Por que você escreve?

Joaquim Rodrigues: Desde criança eu sempre gostei de inventar histórias. Via os desenhos, principalmente animes, e sonhava em um dia ter uma coisa minha passando na TV. Ao mesmo tempo eu tinha outro sonho. Enquanto a maioria dos garotos costumam sonhar em ser jogador de futebol, bombeiro, astronauta... eu queria ser um super herói. Era idiota, mas era sério... eu acreditava plenamente em poder me tornar um herói, combater monstros, etc...
E aí veio a adolescência... fase onde os sonhos costumam ser esquecidos e a gente passa a pensar em como vai ganhar dinheiro. Só que eu fui contra a corrente e continuei. De criador de animes, meu sonho passou a um dia me tornar um mangaká, até fiz curso de desenho.
E depois a ideia finalmente evoluiu para escritor, para a literatura, após eu ter sido profundamente tocado por As Crônicas de Nárnia, e receber conselhos de uma amiga.
E o outro lado... também não foi esquecido. Eu havia descoberto uma coisa: os monstros existiam! Não eram como eu imaginava quando criança, mas eram igualmente destrutivos. Os monstros que nos cercam, que atacam quem amamos, que atacam nosso mundo, o ódio, a ganância, a falta de amor, as ilusões e falsas concepções de felicidade.

Eu fui muito atacado por eles. Quase destruído. Vi muitos ao meu redor cederem. Perderem seus sonhos, se entregarem à ilusão, aos falsos prazeres...

Fui muito atacado por resistir, mas eu sobrevivi. Tive uma adolescência psicologicamente infernal mas saí inteiro dela, graças a Deus. Acredito muito em Deus, independente de religião. E acredito que nossos sonhos, nossas ambições, são nossa missão, nossa Lenda Pessoal como me ensinou outro grande mestre, Paulo Coelho. E então... ali estava a minha lenda. Escrever e lutar.

Raiane Martins: Como você acha que os brasileiros veem seus escritores? Você teve estímulos suficientes, recursos? Foi ajudado ou incentivado de alguma forma?

Joaquim Rodrigues: Em muitos anos que tento publicar meu primeiro livro pude perceber um cenário muito triste em nossa literatura. Nós simplesmente não temos espaço. Nosso querido país não dá oportunidade alguma para esta área crescer. Vivemos de futebol e Carnaval. Assim como filmes, séries, HQs, alguns estilos musicais, jogos e tantas outras coisas, nós consumimos literatura quase que 100% estrangeira. E é falta de qualidade? Não. Falta de espaço. O Brasil não dá ênfase, não dá estrutura alguma para estas áreas serem desenvolvidas. Dois exemplos contemporâneos: André Vianco e Eduardo Sphor. São autores fodásticos [vale palavrão na entrevista? Kkk], possuem fãs fiéis, obras que mereciam virar filmes, e porque para a massa geral, eles são completos desconhecidos? Porque nosso Governo, por mais teatro que faça, não está ligando muito para a nossa cultura.
Estímulos tenho de amigos, ex-professores... Agora, incentivo pátrio... É até hilário de se pensar...
O pouco estímulo que nosso país possui vem de entidades privadas. Concursos de editoras, prêmios... Mas é algo mínimo. Temos grandes autores. E não é difícil achar. Mas o pouco que é divulgado são obras que não conseguem competir com os livros importados.

Raiane Martins: Muito triste não é? Eu sempre penso sobre isso... Eu mesma sou muito ignorante em relação aos autores brasileiros, mas já faz um tempo que eu venho tentando mudar isso. Se a gente não der valor à nossa literatura, quem vai dar?

Joaquim Rodrigues: Realmente... muito triste...


Raiane Martins: Nas suas fotos em perfis sociais, você costuma cobrir o rosto. Porque? 

Joaquim Rodrigues: Meu objetivo é uma espécie de protesto silencioso, por as pessoas darem mais valor ao que veem do que ao que ouvem, entende? É uma maneira de deixar visível somente minha mensagem, pois o mensageiro não importa.

Raiane Martins: Um pensamento muito interessante.

Joaquim Rodrigues: Obrigado...

Raiane Martins: Eu tive uma ideia parecida um dia desses, mas foi só uma coisa que me ocorreu (agora que eu penso sobre isso, sem dúvida foi algum pensamento sobre sua foto que desencadeou esse raciocínio). Eu pensei “se todas as pessoas usassem máscaras, ninguém ia mais saber quem é quem” mas aí logo depois eu pensei: não, se todo mundo usasse máscaras, as pessoas provavelmente iam se conhecer de verdade. Quando a gente não tem a aparência tudo o que sobra é a ideia, o pensamento, e todas as coisas que nos escapam pela supervalorização da imagem. E como diz a raposa, “o essencial é invisível aos olhos”.

Joaquim Rodrigues: É.... aí que está! A ideia é exatamente essa... por isso prefiro minha imagem com máscara.

Raiane Martins: Agradeço muito a você por ter me concedido essa entrevista tão interessante e esclarecedora! Espero que os meus leitores venham a apreciar o seu trabalho como eu apreciei. Desejo a você muita sorte e torço para ver o seu livro publicado. 

E aí gente?

Oi de novo! Queria agradecer muito pela compreensão e pela preocupação. Eu estou razoavelmente bem, só um pouco deprimida porque acabei tendo que sair do meu estágio (eles não podem se dar ao luxo de manter uma pessoa que falta tanto ao trabalho).

            Eu tenho querido muito, durante esses dias, escrever aqui. Agora eu tenho tempo de sobra, porque passo o dia todo em casa. Estou me adaptando ainda à medicação, que me obriga a dormir cedo, e me deixa meio sonolenta o resto do dia. Mas já estou me acostumando, e espero voltar à minha vida normal em breve.

            Tenho tantas coisas para contar, mostrar e comentar com vocês! Matérias que gostaria que vocês vissem, resenhas que gostaria que vocês lessem, coisas que gostaria de compartilhar.
           
            Estou muito feliz com a decisão de vocês de continuar com o concurso! Estarei voltando na próxima segunda feira, com o livro tema Orgulho e Preconceito, da queridíssima Jane Austen. Prometo me esforçar para não faltar com vocês outra vez.

            Bom, acho que por enquanto é isso! Vou começar a preparar os posts para colocar aqui ao longo desses dias, e espero que vocês gostem! Algumas notícias estão meio ultrapassadas e talvez vocês já tenham lido, mas postarei as minhas preferidas mesmo assim.

            Ninguém poderia desejar leitores melhores! Espero conseguir manter vocês comigo. Gostaria muito também de saber a opinião de vocês sobre qualquer assunto literário, sobre os temas que vocês gostariam de ver abordados no blog, sugestões de leitura, de matérias e etc. Qualquer de vocês que puder compartilhar suas ideias, pode me contatar por e-mail ou pelo formulário do blog. A opinião de vocês é muito importante para mim.
           

            Até logo!

Quanto ao meu sumiço...

E aí gente? Tudo bem com vocês? Er... quanto tempo né? Olha, sei que vocês devem estar cheios das minhas desculpas, mas dessa vez a coisa foi séria. Eu já vinha apresentando alguns problemas de saúde, mas há duas semanas a coisa ficou realmente feia pro meu lado, e eu não tive realmente condições de dar continuidade ao blog durante esse tempo gente. Cheguei a ser hospitalizada mais de duas vezes, e passei muitos dias sem conseguir comer direito, inclusive alguns dias sem conseguir comer absolutamente nada. Claro que a minha mãe meio que surtou com isso, e enfrentei uma maratona de exames de todo o tipo, fora que tive quer ser hospitalizada para reidratação e etc.

            Bom, o problema com o blog é que eu não tenho um(a) coautor(a). Eu até tive por um tempo, mas ela simplesmente era muito negligente, e eu finalmente perdi a paciência depois que ela passou muitos dias sem dar notícia. Continuo procurando alguém que seja comprometido o bastante, mas enquanto isso estou sozinha para atualizar o blog, e qualquer contratempo acaba com toda a rotina dele, infelizmente!

            Eu peço muitas desculpas a todos, mas saibam que para mim também não foi nada divertido. Enfim, pretendo retomar as rédeas do disso aqui, e encontrar alguém interessado em tocar comigo! Alguém se habilita?

            Quanto ao concurso cultural, eu vou pedir às participantes para se manifestarem quanto ao que deve ser feito. Eu tenho duas opções a oferecer: dar continuidade ao concurso, de onde ele havia parado, oooooou... anunciar o placar final e enviar os prêmios!

Eu sei que tudo isso foi muito chato gente, e espero que não influencie vocês contra o blog! Eu realmente quero muito que esse blog dê certo, literatura é a minha paixão desde antes de eu saber ler até. Eu tenho um xodó muito grande pelo blog, mas infelizmente eu sou suscetível a problemas de saúde.


            É isso, espero que me perdoem o inconveniente e que respondam dando sua opinião quanto ao que deve ser feito em relação ao concurso! Obrigado a todos pelo interesse que têm demonstrado, pela paciência e, por que não dizer, pela amizade.

I Concurso Cultural do Blog Lendo a Gente se Entende: 3ª semana, DESAFIO

Oi gente! Bom, sem mais desculpas, vocês já conhecem os motivos da minha falta de tempo! Então, sem mais demora, o desafio da semana!


            DESAFIO: Ok, essa semana o desafio é criar um personagem para um planeta que o Pequeno Príncipe visitaria! Não precisa criar nenhum diálogo entre eles, apenas descrever o personagem, no mesmo estilo do livro!